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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O coração fala alto



E os nossos corações não nos deixavam esquecer os outros bebês que haviam ficado lá na Praça, por fim, não resistimos e voltamos. Meu pensamento e preocupação estavam num outro filhotinho de poodle que lá estava ele era mais novo que o Baby, nem mesmo os dentinhos haviam nascido, era marrom bem clarinho, mas como as perninhas dele eram bem compridinhas, todos percebiam que ele ficaria grandinho quando adulto, pois não era um “micro-toy”. Por causa disso, acho que ele também não era alimentado direito, retardando o seu crescimento para parecer menor diante dos olhos de possíveis compradores. Este filhotinho marrom não pesava mais do que 180grs e na boca não tinha sequer um prenúncio de nascimento dos dentinhos. Quando chegamos à Praça este filhote de poodle em especial não estava lá, pensei que havia sido vendido, mas ele estava doente e a moça não o levara para expor, mas em compensação, havia muitos outros filhotes de york, pastor alemão, pincher, poodles vermelhos e chow-chow, praticamente todos vendidos, com exceção dos dois filhotes de chow-chow, eles eram um casal de irmãos com apenas 45 dias de nascidos, eram totalmente negros e pareciam filhotes de gorilas e não de cães, eram lindos demais. Pedimos pra segurar e pudemos ver como eles estavam assustados, na hora que os pegamos, eles fizeram xixi em nós e seus corações pareciam que iam sair do peito, na mesma hora meu marido decidiu levá-los pra casa, a moça estava cobrando uma fortuna por esses dois filhotes, mas a decisão já estava tomada, ficaríamos com os dois bebês de qualquer modo, mas eu estava preocupada, pois quando crescessem teríamos um enorme problema para evitar que cruzassem. Mas Deus sabe o que faz e minha outra paixão, minha sobrinha e afilhada Mary, estava se sentindo muito só por ser filha única e tentava há muito tempo convencer seus pais a lhe dar um cachorrinho, eu já havia conversado com a minha irmã a respeito e ela já estava quase cedendo, mas o problema era o meu cunhado, como moram em apartamento e já haviam tido uma experiência estressante com um pincher, ele estava irredutível, não queria nenhum animal. Lá da Praça mesmo resolvi ligar pra minha irmã, falei com ela dos filhotes de chow-chow e que eu queria dar a fêmea para minha sobrinha, pois de qualquer forma ficaríamos com os dois bebês, como por milagre minha irmã me disse que podia levar a filhotinha sim, que o importante era que a Mary ficasse feliz, e foi desta maneira que o Joey e a Minna entraram em nossas vidas.

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