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terça-feira, 30 de outubro de 2007

Todos vibramos com sua evolução

Exercitando na lagoa, cada conquista, uma vitória

Baby um exemplo de luta

Esperança renovada a cada semana

Com um mês de acupuntura, meu bebezinho que até então se arrastava pela casa, começou a levantar o corpinho e andar igual a um coelhinho, não trocava as patinhas e não aguentava o peso do corpo se estivesse parado, também andava tortinho, mas o importante é que não desistia e lutava dia-a-dia pra voltar a andar normalmente. O Dr. Eduardo nos recomendou que ele se exercitasse em um local onde o piso fosse áspero, pois ajudaria a ficar mais firme.

A esperança que veio das agulhas



Começamos uma procura desesperada para encontrar um veterinário homeopata que fizesse acupuntura, o Baby havia perdido o movimento das perninhas trazeiras e se arrastava pela casa, uma visão tenebrosa para quem já o tinha visto nos melhores dias, correndo e brincando. Sempre mantendo a fé, comecei a perguntar a todos se conheciam um veterinário que pudesse fazer a acupuntura nele. Nem imaginávamos o quanto nos custaria este tratamento, apesar da não ser-mos ricos, colocamos a saúde e recuperação do Baby como prioridade e mais uma vez fomos abençoados, pois surgiu em nossas vidas o Dr. Luis Eduardo, uma pessoa incrivelmente simples, que não se colocava num pedestal por ter um diploma. Com ele tudo se tornou muito mais fácil de entender, com paciência me explicava todos os detalhes da doença, da paralisia, dos tremores e repuxões, de cara gostei dele, não desfazendo do outro veterinário, o Dr. Hélio que também atendia o Baby, ambos foram de vital importância para a cura e recuperação dele. O Dr. Eduardo nos deu esperança de que a paralisia era temporária, mas tínhamos que trabalhar duro para que ele melhorasse e fortalecesse a musculatura. Ensinou-me fazer massagens e exercícios fisioterápicos e recomendou acupuntura duas vezes por semana, então, começamos a terapia de modo bem agressivo e já na primeira sessão, começamos a sentir que o Baby ia ficar bom. Aprendemos com esta experiência que animais são iguais às crianças e que os veterinários devem ser iguais aos pediatras, portanto, se o seu animal não se sente à vontade com o veterinário dele, se não há empatia entre eles, mesmo que o veterinário seja uma sumidade em sua área, o tratamento não será tão eficaz, o animal tem que confiar na mão que o toca, e foi isto que aconteceu com o Baby ao encontrar o Dr. Eduardo.

Descobrindo com horror a verdade




Meu romance com o Baby foi casual, porém instantâneo, nós já tínhamos três cães e com o meu acidente, morte da minha sogra, depressão de filho adolescente, fisioterapia, trabalho, etc., etc, etc, tudo estava muito difícil e complicado, mas o Baby, desde que nos vimos só nos trouxe alegrias, inteligente, faceiro, fofoqueiro, mentor intelectual de todas as artes e bagunças que os outros filhotinhos faziam.

Mas como nada é perfeito, nossa paz de espírito já tão abalada por tantas tragédias, mais uma vez foi atingida cruelmente, o nosso amado Baby Rex no dia 08 de outubro, começou a passar mal , vomitou uma espuma branca e gosmenta e em seguida começou tremores e repuxões no corpo todo, liguei para o veterinário que me disse ser efeito da doxiciclina que ele estava tomando há 10 dias por que teve uma diarréia insistente e o bendito profissional julgou, sem nenhum exame laboratorial, que fosse doença de carrapato. “Isto é uma grastroenterite devido ao uso da doxi, dê ranitidina que ele melhora”. Nem preciso dizer que nesta noite não dormimos, meu Baby tão amado e faceiro, gemeu a chorou à noite toda e eu junto com ele. Pela manhã, liguei para outro veterinário que atende em casa e solicitei uma visita, queria ouvir uma segunda opinião, chegaria por volta das dez horas da manhã, mas para meu desespero completo, meu Baby fez uma convulsão e tivemos que levá-lo às pressas para a emergência onde recebemos o triste diagnóstico, CINOMOSE. A médica que o atendeu me mandou pra casa, dê gardenal e novalgina para aliviar a dor e se acredita em Deus reze, pois com essa doença, em 99% dos casos são de óbito e nos restantes, seqüelas graves como cegueira, retardamento ou paralisia. Gente, eu não consigo descrever o que senti naquele momento, parecia que o chão estava sumindo e um enorme buraco se abrindo, comecei a chorar, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo,pensei, meu Deus até quando vai continuar acontecendo tanta coisa ruim na minha vida? Não agüentava mais e justo agora que eu estava começando a recuperar um pouco da minha alegria, não consigo entender o porquê disso. Senti-me derrotada e infeliz, chorando liguei para minha mãe e minha irmã, pedi que fizessem uma corrente de oração por meu Baby, não conseguia de modo algum pensar na hipótese do meu bebezinho morrer. Desde então não dormimos uma noite completa sequer, com o sofrimento do nosso Baby, sinceramente tinha hora em que dava uma vontade louca de chutar a “P...” do balde e mandar tudo pro espaço. Que doença maldita! E o pior de tudo eram os remédios, você dava remédio para a cinomose e acabava com o fígado e os rins do bichinho. Meu Baby fez uma grastroenterite brava, a pressão baixou a tal ponto que achamos que ele estivesse morrendo. Meu marido chegou a me alertar para o pior, “amor se prepara, pois parece que ele está dando o último suspiro”. Vocês não imaginam o que é isso, você ver a vida se esvaindo, o corpinho inerte... Dá um desespero tão grande, uma solidão tão profunda...Foi neste desespero, no auge da revolta e medo que gritei bem alto: “Eu não aceito isto !” E sem mesmo saber o que fazia, fui para a cozinha aos prantos. Eu tenho muita fé em Deus e ele sempre me responde e nesta noite por incrível que possa parecer, não foi diferente. Ele atendeu a minha oração de imediato, quando cheguei à cozinha, fiz uma oração a São Francisco de Assis e a N. Senhora, também acendi uma vela, pedi com tanto fervor, que eles não deixassem o meu Baby sofrer mais, que se fosse a vontade de Deus, que ele se fosse sem dor, pois ele não merecia sofrer tanto. Quando levantei meus olhos, a primeira coisa que vi foi o pote de sal, peguei um pouco e corri para o quarto e coloquei um pouquinho de sal na língua do meu Baby, fiz isto na fé, mas estava preocupada por que a minha mãe sempre me disse que isso é muito perigoso, pode dar um pique de pressão e a reação pode matar, mas com o meu Baby aquele sal foi da vida, na mesma hora despertou como se saísse de um sono profundo de vários meses seguidos, meu marido ficou pasmo, todos ficamos na realidade. Meu marido pegou a ração de latinha, coisa que todo cachorrinho ama e começou a dar pra ele, por incrível que pareça, ele estava faminto e comeu toda a ração, levantou, pulou da cama e foi beber água, um verdadeiro milagre.

Começamos a nos revezar durante a noite tomando conta do sono do Baby ficamos iguais a dois zumbis, nervosos e estressados, O Baby gemia a noite inteira e não sabíamos o porquê, como era ainda um bebê, estava com apenas quatro meses, tínhamos medo de dar muitos remédios. O cansaço não nos deixava ver o que estava diante de nós, ele pegou um resfriado e não conseguia respirar pelo nariz, ficava com a boca aberta e a lingüinha pendurada pra fora, liguei pro veterinário e ele receitou um xarope infantil que já resolveu o problema na primeira dose e desde o fatídico dia em que recebemos a notícia da cinomose, nosso Baby e nós conseguimos ter a primeira noite completa de sono, graças a Deus, eu não sabia se suportaria mais tempo, isto foi no dia 24/11/2005, quase dois meses após a confirmação da cinomose.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

E o poodlezinho marrom?


Como eu não parava de falar dele, na semana seguinte retornamos à Praça e lá estava ele, magrinho e muito frágil dentro da gaiolinha. Quando o peguei ele ficou trêmulo e fez xixi em mim, estava aterrorizado, um verdadeiro crime, não sei como as pessoas têm coragem de agir assim, naquele momento, decidimos que não deixaríamos aquele filhote ali exposto, e foi assim que o Bobby entrou em nossas vidas.

O coração fala alto



E os nossos corações não nos deixavam esquecer os outros bebês que haviam ficado lá na Praça, por fim, não resistimos e voltamos. Meu pensamento e preocupação estavam num outro filhotinho de poodle que lá estava ele era mais novo que o Baby, nem mesmo os dentinhos haviam nascido, era marrom bem clarinho, mas como as perninhas dele eram bem compridinhas, todos percebiam que ele ficaria grandinho quando adulto, pois não era um “micro-toy”. Por causa disso, acho que ele também não era alimentado direito, retardando o seu crescimento para parecer menor diante dos olhos de possíveis compradores. Este filhotinho marrom não pesava mais do que 180grs e na boca não tinha sequer um prenúncio de nascimento dos dentinhos. Quando chegamos à Praça este filhote de poodle em especial não estava lá, pensei que havia sido vendido, mas ele estava doente e a moça não o levara para expor, mas em compensação, havia muitos outros filhotes de york, pastor alemão, pincher, poodles vermelhos e chow-chow, praticamente todos vendidos, com exceção dos dois filhotes de chow-chow, eles eram um casal de irmãos com apenas 45 dias de nascidos, eram totalmente negros e pareciam filhotes de gorilas e não de cães, eram lindos demais. Pedimos pra segurar e pudemos ver como eles estavam assustados, na hora que os pegamos, eles fizeram xixi em nós e seus corações pareciam que iam sair do peito, na mesma hora meu marido decidiu levá-los pra casa, a moça estava cobrando uma fortuna por esses dois filhotes, mas a decisão já estava tomada, ficaríamos com os dois bebês de qualquer modo, mas eu estava preocupada, pois quando crescessem teríamos um enorme problema para evitar que cruzassem. Mas Deus sabe o que faz e minha outra paixão, minha sobrinha e afilhada Mary, estava se sentindo muito só por ser filha única e tentava há muito tempo convencer seus pais a lhe dar um cachorrinho, eu já havia conversado com a minha irmã a respeito e ela já estava quase cedendo, mas o problema era o meu cunhado, como moram em apartamento e já haviam tido uma experiência estressante com um pincher, ele estava irredutível, não queria nenhum animal. Lá da Praça mesmo resolvi ligar pra minha irmã, falei com ela dos filhotes de chow-chow e que eu queria dar a fêmea para minha sobrinha, pois de qualquer forma ficaríamos com os dois bebês, como por milagre minha irmã me disse que podia levar a filhotinha sim, que o importante era que a Mary ficasse feliz, e foi desta maneira que o Joey e a Minna entraram em nossas vidas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Recomeçando a ser feliz


Na semana seguinte a sua chegada, nosso lindo bebê continuava a nos encantar com sua alegria e peraltices, compramos um montão de brinquedinhos e ele estava feliz. Continuava sentindo-se um astro e adorando fotografias, foi uma semana de descobertas, parecia que ele havia nascido em nossa casa, pois não chorava nunca e era pura alegria. Começamos a viver momentos de muita felicidade, foi como recomeçar uma nova vida.


Sua chegada foi registrada com muitas fotos






As fotos não ficaram lá essas coisas, mas dá pra mostrar como estávamos felizes e amando muito aquele filhote que Deus nos deu. Ele também parecia adorar fazer poses pra ser fotografado, e desde o início mostrava que a nossa relação seria um profundo laço de amor.

O início da nossa história



O dia 03 de setembro de 2005 foi um dia marcante na minha vida, depois de quase três anos de recuperação de um grave acidente, foi neste dia que eu saí de casa pela primeira vez, e nunca imaginei que do nada, uma figurinha linda e peluda entraria em nossas vidas. Quando passamos por uma Praça de Jacarepaguá, de dentro do carro avistei uma gaiolinha e dentro dela uma bolinha de pêlos, foi tudo muito rápido, mas o amor foi fulminante. Pedi que meu marido parasse o carro e voltamos de ré até onde uma moça vendia alguns cães filhotes, fiquei impressionada ao ver o tamanho das gaiolas e meu coração se recusava em sair dali sem levar comigo aquele bebezinho. Pedi pra segurá-lo e a moça me entregou aquela criaturinha que no mesmo instante começou a me lamber, cobrindo meu rosto de “beijinhos”. Na mesma hora falei pro meu marido que eu queria aquele filhote, que não poderia deixá-lo ali naquela gaiolinha, que eu sentia que ele era meu... Meu marido negociou com a moça e trouxemos o peludinho pra casa, demos a ele o nome de Baby Rex.

Aquela criaturinha linda entrou em nossas vidas trazendo muitas alegrias, ele faria três meses no dia 07/09 e segundo a moça que o vendeu, já havia tomado uma dose de vacina da cinomose. Com todo amor levei meu novo “filho” pra casa, depois de ter passado por tanto sofrimento, aquele era o meu momento mais feliz e todos que conheciam o conhecia se apaixonavam imediatamente, ele alem de lindo, fofo e carinhoso, era extremamente carismático também, mas quem não amaria esta coisinha mais linda?