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domingo, 25 de maio de 2014

Como saber se o cachorro está com febre e como proceder ?



Existem termômetros especiais que ajudam a medir a temperatura através da orelha do cachorro.
É uma forma mais prática – porém mais cara – de saber se seu cachorro está com febre.

Então, como medir a temperatura do cachorro com um termômetro normal
Você vai precisar de um termômetro. Não precisa ser um termômetro específico para cães (embora sejam vendidos, são iguais aos nossos).
Compre um termômetro comum para seres humanos e deixe-o reservado para o uso no seu cão.

1. Sacuda o termômetro até o nível do mercúrio ou a temperatura estiverem marcando pelo menos 35 graus.

2. Lubrifique o termômetro com Vaselina ou algum gel lubrificante.

3. Se seu cão for agitado, peça pra alguém segurá-lo pra você.
O ideal é que ele esteja deitado para que não haja o risco dele sentar no termômetro.

como medir a temperatura do cachorro3. Introduza 1/3 do termômetro no ânus do seu cão.

4. Deixe por 1 a 2 minutos.

5. Cheque a temperatura no termômetro.

6. Não esqueça de limpar o termômetro após o uso


Como baixar a temperatura em casa ?

O ideal é que você leve-o ao veterinário se confirmar que a temperatura do seu cão está acima dos 40 graus.
Caso queira tentar diminuir a temperatura, veja o que você pode fazer:

- faça seu cachorro beber bastante água. Se ele não aceitar água normal, tente água de coco natural.

- se ele estiver com tremores, cubra-o com uma manta leve, fique ao seu lado o máximo possível para ele se sentir reconfortado.

- um banho morno quase frio pode ajudar a diminuir a temperatura do corpo.

Mas não se esqueça que a A maioria dos quadros febris é provocada por doenças infecciosas comuns e de curta duração. No entanto, como a febre pode também ser um dos sintomas de várias enfermidades diferentes, é indispensável estabelecer com o veterinário o diagnóstico diferencial para orientar a conduta terapêutica.




Você sabia que cães também têm dentes de leite?


Veja mais sobre o assunto:

Os dentes de leite nascem por volta de um mês de idade, na época do desmame, quando os filhotes começam a se alimentar sozinhos.

A troca de dentes ocorre perto dos quatro meses de idade e pode se estender até o sétimo mês de vida. Às vezes acontece tão rapidamente que muitos tutores nem notam. Os dentes de leite são normalmente engolidos pelo próprio cão.

Alguns cães ficam muito ansiosos e podem querer roer objetos, daí a importância de fornecer brinquedinhos próprios para pets.

Os filhotes apresentam 28 dentes de leite que mais tarde serão substituídos pelos dentes permanentes. Um cão adulto tem 42 dentes (20 na mandíbula superior e 22 na mandíbula inferior).

Normalmente não é necessária nenhuma intervenção, tipo puxar ou extrair os dentes “moles” durante esse período de troca. Você pode ajudar o filhote oferecendo brinquedos que sejam adequados a esse período da vida e que irão aliviar o desconforto que os dentes em nascimento causam. O incômodo será aliviado com a mastigação de brinquedinhos.

As gengivas inchadas e algum sangramento podem ser observados quando o dente de leite se solta, mas não se assuste, isso é perfeitamente normal.

Raças de pequeno porte, como os maltêses e yorkshires, podem sofrer com a chamada dentição dupla: quando dentes de leite não caem na época apropriada e ficam “aderidos” aos dentes permanentes. Isso ocorre com mais frequência nos dentes caninos.

Os donos de cães dessas raças devem ter atenção nos dentes durante essa época. Se os dentes de leite ainda não tiverem caído durante este período dos quatro aos sete meses, possivelmente seja necessária intervenção veterinária para extração.

A dentição dupla favorece a formação de placas bacterianas, tártaro e infecção das gengivas, não é aconselhável ignorá-la.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Conhecendo outra doença tão perigosa quanto a cinomose



Anaplasmose - o que é  ?

Anaplasmose é uma doença infecciosa que é causada pela bactéria Anaplasma phagocytophilum ou Anaplasma platys que ataca as células brancas do sangue. Anaplasma foi anteriormente conhecido como Ehrlichia, assim você pode ouvir esta doença referida como Erliquiose. 


Tanto cães como gatos podem ser infectados o Carrapato transporta esta bactéria para o animal através da picada. Avalia-se que esse carrapato deverá se alimentar por 24 horas ou mais, para transmitir a infecção podendo ainda, infectar o seu cão ou gato com outros parasitas, incluindo a bactéria que causa a doença de Lyme ou outros tipos,
causando assim, infecções múltiplas.


Quais são os sintomas de Anaplasmose? 
 
Muitos animais de estimação têm infecções assintomáticas. Os sintomas da anaplasmose desenvolvem-se de repente. Os mais comuns são febre alta, letargia, dor nas articulações e inchaço (isso pode ser dramático). A perda de apetite aparece e eles não se locomovem, ficam tristes e parados. Outros sinais de infecção incluem vômitos, diarréia e sinais neurológicos. 

Alguns animais de estimação podem desenvolver danos no fígado e rins, como resultado dessa infecção. Outros animais podem desenvolver hemorragias que aparecem como hemorragias nasais, sangue na urina sendo esta última, mais grave. 

Como é Anaplasmose é diagnosticada?
 
Através de exame de sangue cujo teste serve para Anaplasmose, doença de Lyme,
erliquiose canina, bem como para dirofilariose.


Em pacientes com sintomas de Anaplamose, é urgente um hemograma completo (CBC) e perfil bioquímico. O exame avalia as células que circulam na corrente sanguínea.
A maioria dos pacientes com Anaplasmose terão a contagem de células anormais.
Os glóbulos brancos (WBC), o os vermelhos (RBC), bem como a contagem de plaquetas são geralmente baixos.
As plaquetas são necessárias para a coagulação do sangue, qualquer alteração, podem ocorrer hemorragias.
O perfil bioquímico é muito importante para avaliar os órgãos internos garantindo que não há comprometimento.


Qual o tratamento? 


Doxiciclina é um antibiótico usado para tratar Anaplasma. A dose é de uma ou duas vezes ao dia, dependendo da situação, durante 4 semanas.
Às vezes, é necessário que o tratamento se prolongue por mais tempo; especialmente se houver outras infecções envolvidos. É comum achar que cães com anaplasmose são co-infectados com a bactéria Lyme.
Em casos graves, a internação para tratamento avançado é muitas vezes necessária.
Qual é o prognóstico? Com o tratamento adequado o prognóstico é bom.
A maioria dos animais responde dentro de 1-4 dias e se recuperam completamente ao longo de um período de semanas.


Como evitar? 


O Controle efetivo do carrapato é vital. Aplicação mensal de medicamentos controle do carrapato é atualmente a melhor forma.
Os carrapatos que transmitem essas doenças são ativos sempre que a as temperaturas estão quentes, mas mesmo no inverno, como prevenção, é preciso. É recomendável durante todo o ano.

 Ter essa infecção não livra o animal de ter novamente a doença.
 
Posso “pegar” a Anaplasmose do meu animal de estimação? 
 
Não, você não pode ser infectado diretamente pelo seu animal de estimação.
Os seres humanos adquirem a Anaplasmose da mesma forma que os animais, por picada de carrapato.


Atenção: Se seu animal está infectado, então Anaplasma está na sua área.
 
Combata o carrapato, ele é o grande vilão da história toda. Lembre-se que o carrapato pode ficar por até 10 anos no ambiente, em estágio letárgico, sem se alimentar, esperando somente que um hospedeiro apareça para que ele volte à vida. Então, tenha em mente o seguinte, combater o carrapato é fundamental para a saúde dos humanos e dos animais, a desinfecção deve ser geral, ou seja, nos animal e também no ambiente, lembrando sempre de desinfetar até o teto dos ambientes pois os carrapatos sobem as paredes para encontrar qualquer frestinha para se esconder. 

Existem muitos produtos para  desinfecção do ambiente mas, na minha opinião, o melhor método é a "vassoura de fogo"
Se o seu animal está triste e sem comer, não perca tempo, consulte o seu Veterinário,
ele pode está infectado e essa doença mata o cão ou gato em pouco tempo.






Até hoje meu coração dói...











Nosso pequenino, lutava todos os dias para melhorar, parecia não se importar com as agulhadas que levava, os remédios que tomava e a comida que eu, com toda minha esperança, fazia-o comer. 
Na minha cabeça tudo processava-se da seguinte forma, tenho que mantê-lo aquecido, alimentado, medicado e extremamente estimulado, por esta razão eu conversava com ele dia e noite, a todo instante dizia o quanto o amava, o quanto precisava que ele lutasse e que não se entregasse àquela doença maldita. 
Pedia a Deus forças para continuar a ter fé e lutar. Lembrava que minha mãe sempre dizia que quando teve a mim e minha irmã, não tinha experiência alguma, mas por instinto, todo tipo de comida forte, angú com leite, mingau de fubá com bertalha e ovo, entre outras "delícias" que inventava, nos dava simplesmente por saber que aqueles alimentos nos deixariam fortes e não adoeceríamos. 
Da mesma forma eu agia com o Baby, fazia sopões, vitaminas de frutas, caldos com pés de galinha, o famoso mingau de fubá da minha mãe, enfim, tudo que eu sabia que era forte, por instinto dava a ele na seringa. 
Aprendi a aplicar o soro de hidratação subcutâneo (sob a pele), fazendo bolsões de soro para mantê-lo hidratado, aplicar as doses do soro cino-globulin, fazer fisioterapia e inventar mil e uma maneiras de fazer com que o Baby se sentisse cada vez mais amado e estimulado. O importante pra nós é que ele se sentisse amado, e que não havíamos desistido de lutar por ele. Passei os piores meses do alge da doença dormindo com o Baby deitado sobre meu peito, eu tinha muito medo que ele morresse sozinho e pensava comigo, se for pra ele morrer, estarei com ele até o último instante.
Mas com todo nossos esforços, começaram a aparecer feridas pelo corpinho dele, infelizmente, mais uma sequela da cinomose chamada sarna demodécica, e mais uma vez nosso bebê precisou de forças para superar mais este sofrimento.
A sarna demodécica (sarna negra) foi mais um duro golpe, os pelinhos começaram a cair e meu Baby tão lindo ficou com a pelagem cheia de peladas negras mas este era o menor dos problemas, a demodécica ataca em casos de baixa imunidade, isto significava que meu Baby estava ainda mais fraquinho e, as feridas abertas e infeccionadas eram janelas abertas para outras infecções, era mais uma coisa para colocar a vida do meu Baby em risco e, mais uma vez me fortaleci e lutei por ele. 
Fizemos exames específicos, raspado de pele e cultura antibiograma do sangue e da secreção das feridas para saber exatamente qual antibiótico deveria tomar, o tratamento seria longo e apenas para se ter o controle da doença pois este tipo de sarna não tem cura, apenas controle.
Após alguns meses de tratamento os resultados começaram a surgir e a pelagem do Baby voltou a nascer e cobrir todas as áreas afetadas, finalmente nosso querido havia vencido mais uma batalha.